As avós são sempre velhinhas, desde que nos entendemos por gente. Por isso, quando elas se vão, a gente não sabe direito o que pensar. Quando lembro de minha "nonna", recordo minha infância, aos domingos em sua casa, com ela cozinhando. Aliás, jamais comi e acho que jamais comerei nhoque e cavaquinho tão deliciosos como aqueles que ela fazia com muito amor e carinho. Além da cozinha, ela ainda ficava cuidando do seu filho, dos netos, da macarronada, e do fogão a lenha.
Aí os netos crescem, casam, constituem nova família e ficam meio sem tempo de visitar as avós. Porém, nos últimos tempos, eu e minha avó tivemos uma relação de quase mãe-e-filho, pois ela contraiu Mal de Parkinson e às vezes eu cuidava dela. Minha avó se foi ontem à noite, aos 87 anos. Um dos consolos de nós que ficamos e choramos, é tentar nos convencer que foi melhor assim, pois ela parou de sofrer.
A vida é ingrata às vezes. Confesso que escrevo estas linhas com lágrimas nos olhos, pois essas "velhinhas" fazem muita falta. Resta lembrar os bons momentos juntos, porque já sinto saudades.
Adeus, vó!
Aí os netos crescem, casam, constituem nova família e ficam meio sem tempo de visitar as avós. Porém, nos últimos tempos, eu e minha avó tivemos uma relação de quase mãe-e-filho, pois ela contraiu Mal de Parkinson e às vezes eu cuidava dela. Minha avó se foi ontem à noite, aos 87 anos. Um dos consolos de nós que ficamos e choramos, é tentar nos convencer que foi melhor assim, pois ela parou de sofrer.
A vida é ingrata às vezes. Confesso que escrevo estas linhas com lágrimas nos olhos, pois essas "velhinhas" fazem muita falta. Resta lembrar os bons momentos juntos, porque já sinto saudades.
Adeus, vó!
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